Ficha Técnica
Origem:
- Série de Light Novel escrita por Takumi Yanai e publicada pela editora AlphaPolis (Abril de 2010).
- Mangá ilustrada por Satoru Sao e publicada pela editora AlphaPolis (Julho de 2011).
Anime:
- 12 episódios.
- Estreou em Julho de 2015 pela A-1 Pictures.
- Dirigido por Takahiko Kyōgoku e escrito por Tatsuhiko Urahata.
- O tema de abertura é "Gate (Sore wa Akatsuki no Yō ni)" interpretado por Kishida Kyōdan & the Akeboshi Rockets e o tema de encerramento é "Prism Communicate" interpretado por Hisako Kanemoto, Nao Tōyama e Risa Taneda.
Fonte: Wikipédia
Depois de mais de um ano sem ver um anime que fosse, comecei
2016 com uma lista longa de indicações que fui pegando na internet. Gate foi um
deles. A série é um shounen novo, produzido em 2015 e que já tem uma segunda
temporada para este ano.
Abertura
O personagem principal é um jovem soldado, Youji Itami, de 30
e poucos anos que é um otaku assumido. Mas essa informação não interfere MESMO
na história como um todo. Ele está de folga (procurando um evento) quando um
portal surge do nada no meio do Japão. Desse portal saem criaturas bizarras e
guerreiros medievais. Depois de auxiliar na evacuação da área, Itami é
promovido e enviado para o outro lado do portal.
Gate se passa quase que todo do lado medieval. Um lugar com
elfos, magos e dragões. Os demais personagens são apresentados aos poucos. O background
de cada um é revelado devagar, são informações picadas, jogadas em conversas
casuais, tornando a narrativa bem fluída e natural (sem aquele negócio de parar
toda a história para dizer quem é quem).
O que me decepcionou um pouco é a falta de foco nos demais
soldados do grupo de Itami. As meninas do mundo mágico são importantes, mas o
anime não sai da relação delas com Itami. Pouco ficamos sabendo da vida dos
demais personagens, exceto por pequenas informações aqui e ali.
O anime tem um fundo político nítido e que se torna mais
forte nos episódios finais da temporada que termina em “aberto”, com espaço
para uma história futura ainda maior e mais densa.
Encerramento
A série é boa, com um desenvolvimento rápido e dinâmico. A
arte também é bonita, sem nada de muito destaque, mas que garante um visual
bacana ao anime.
Gate não é inovador em nada. O plot central é batido e vem
misturado com elementos presentes em diversos animes do mesmo gênero. Há cenas
ecchi (com sugestões ou conotações sensuais e sexuais), que ao meu ver, são
completamente desnecessárias e até destoam do clima geral do anime (mas esse
tipo de coisa atrai a atenção dos meninos – tá na hora de mudar isso ai,
hein?!).
Os estereótipos também estão presentes nessa série, o que
não significa algo bom ou ruim. Gate tem muitos personagens, o que possibilita
uma variedade grande de personalidades, que mesmo estereotipadas, podem ser
representativas. Vamos esperar a segunda temporada para ver como cada um será
desenvolvido.
Em geral, o anime me agradou bastante, é divertido, ágil e
com possibilidades de um desenvolvimento incrível. Estou ansiosa pela segunda
temporada.
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