(Não encontrei uma
tradução para o título)
Ficha Técnica
Anime
Fonte: Wikipedia
- 23 episódios.
- Estreou em Fevereiro de 2006 pela Manglobe.
- Dirigido por Shukou Murase com roteiro de Dai Satou.
- O tema de abertura é “Awakening”, interpretado por Ike Yoshihiro. O tema de encerramento é “Paranoid Android”, do Radiohead.
Ergo Proxy se passa em um futuro pós-apocalíptico. O mundo
está devastado e a vida humana só existe dentro de redomas mantidas
artificialmente. Robôs, denominados AutoReivs, realizam inúmeras tarefas nessa
sociedade. Eles existem para servir aos humanos. Mas tudo isso você só entende
depois de um tempo assistindo.
A protagonista, Re-l Mayer, é uma detetive que investiga o
caso do vírus Cogito, que afeta os AutoReivs dando a eles um tipo de
consciência, permitindo que se rebelem contra os humanos. Acho que você já deve
ter visto histórias parecidas com isso antes.
Durante a investigação, Re-l acaba encontrando um “monstro”
humanoide que parece o responsável por inúmeras mortes. Depois ela descobre que
esse monstro se chama Proxy e está sendo caçado pelo governo.
Abertura
De alguma forma, o segundo protagonista, Vincent Law, um
imigrante que “cuida” de AutoReivs infectados, está sempre sendo perseguido
pelo Proxy. Isso coloca ele na trama central do anime.
Ergo Proxy é a busca de Re-l e Vincent pela verdade por traz
do Proxy e da criação das redomas em que os humanos vivem.
Obvio que muito mais acontece. O anime é cheio de
referências filosóficas e faz você pensar um pouco sobre a nossa própria existência.
Não quero falar muito mais sobre a trama para não jogar
spoilers, mas se vocês quiserem ler sem se preocupar com isso, achei um site
que explica bem todo o anime: É só um Desenho,
mas se você quiser uma versão engraçada da história toda, tem a Desciclopédia.
Mas ambos os sites contam todo o anime, do início ao fim.
De uma forma geral, o anime é arrastado, com pouca ação e
menos romance ainda. É até difícil continuar depois do primeiro episódio. Os
personagens principais não têm muito carisma e demora até o espectador se
sentir envolvido pela trama. Mas de alguma forma, vale a pena. Eu sei o quanto
esse depoimento é contraditório.
Vários episódios parecem fillers, meio que para encher o
saco espaço. Porém por mais que o episódio pareça não fazer sentido nenhum para
a trama central (e em 90% do tempo não faz mesmo), ele cumpre um certo papel,
deixa jogado ali uma informação importante para o resto da história... É uma
informação mínima, mas que está lá, em algum lugar.
Encerramento
Algo que me desagradou mesmo em Ergo Proxy é a escuridão.
Não basta o anime ser quase todo em tons de preto e cinza, as cenas são sempre
escuras. Eu assisto os animes no celular, geralmente no caminho para o trabalho
(sim, eu tento aproveitar meu tempo ao máximo), mas esse anime foi muito
difícil de enxergar ao ar livre. Ou seja, recomendo tentarem ver Ergo Proxy em
ambientes fechados e com pouca luz... e mesmo assim não sei se vão ver muita
coisa.
Mas um ponto superpositivo é a trilha sonora. É um rock
meio-tecno-meio-deprê. É um estilo que me lembra muito as músicas de Bubblegum
Crisis Tokyo 2040 (que aliás é um anime que tem muitas semelhanças com esse).
No final, sinto que o anime de 23 episódios, poderia ter
sido feito em 12. E depois do último episódio, senti que precisava que alguém
me explicasse o que aconteceu. Achei que não tinha entendido nada. Mas quando
li o É só um Desenho, percebi que todas as informações já estavam na minha
cabeça e que eu só precisava ter me esforçado um pouco mais para ver que eu
tinha entendido a trama toda sozinha antes.
Vergonha da minha preguiça. Por isso, se você for ver Ergo
Proxy, ao final, tente entender tudo sozinho, faça esse exercício, coloque os
principais pontos do anime em ordem, os porquês e tal. Depois compare suas
conclusões com os sites das interuebes!
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