segunda-feira, agosto 29, 2016

Filme | Star Wars: The Force Awakens

(Star Wars: O Despertar da Força)


Ficha Técnica
  • Ano: 2015
  • Direção: J.J. Abrams
  • Roteiro: Michael Arndt, Lawrence Kasdan e J.J. Abrams
  • Produtoras: Lucasfilm e Bad Robot Productions
Nessa altura do campeonato, todo mundo já assistiu o Episódio VII de Star Wars, certo? Então, acho que não vou contar spoiler para ninguém aqui.

Bom, eu demorei alguns meses para assistir o filme. Ele estreou em dezembro de 2015 e eu fui ver apenas em março de 2016. Mas isso porque eu estava esperando a oportunidade certa para assisti-lo.

Star Wars tem um significado muito único para mim. Essa série entrou na minha vida quando eu tinha 11 anos. Foi com Star Wars – Episódio I: A Ameaça Fantasma.


Naquele fatídico ano de 1999, quando todos esperavam mais uma vez o fim do mundo, eu, meu irmão e minha mãe estávamos morando em SP e meu pai no Rio. Eles estavam tentando um negócio em SP, mas para não largar tudo de uma vez, meu pai manteve seu emprego do RJ. Resumindo, minha mãe estava trabalhando muito e nós só víamos meu pai a cada 15 dias. E foi em um desses fins de semana que meu pai vinha nos visitar, que ele nos levou ao cinema para ver Star Wars.

Meu pai sempre adorou a série de “Guerra nas Estrelas” (como ele fala até hoje), e ele queria mostrar aos seus filhos a história da sua juventude. Minha memória é horrível, nunca lembro de nada, mas isso me marcou. Eu lembro de termos ficado em uma das fileiras da frente (o que me deixou com dor no pescoço), lembro de ter amado as corridas de pods... Lembro de ter adorado ir ao cinema com meu pai. E assistir Star Wars se tornou uma coisa nossa. Ele nos levou para ver os dois filmes seguintes e depois comprou a primeira trilogia para assistirmos juntos. Star Wars definitivamente é um negócio de família.

Quando o Episódio VII foi lançado, eu sabia que tinha que ver com meu pai. Mas não conseguimos ir ao cinema juntos. Então esperamos para ver em casa mesmo.

O filme foi mais divertido do que eu esperava. Cheio de piadas e cenas cômicas, o roteiro acabou ficando leve diante de toda a carga que o nome Star Wars carrega.


Mais do que isso, esse filme é um exemplo de representatividade a ser seguido. Os personagens centrais são: uma mulher, um negro e um latino. Temos ainda: uma mulher general do lado da resistência e uma do lado da Primeira Ordem (o lado do mal). As mulheres não são damas em perigo esperando para serem resgatadas, quando colocadas em situações assim, elas mesmas se resgatam. Temos mulheres pilotos, guerreiras e líderes.

Temos um stormtrooper desertor! Sim, eu achei isso o máximo. Finn é a metáfora da libertação. Ele era um soldado sem nome, sem vida e sem objetivo, que vê a possibilidade de fazer seus atos valerem mais do que defender uma causa duvidosa. Ele deixa o pensamento coletivo e a pressão de sua “sociedade” de lado para buscar uma vida sua.


A história cumpre seu papel de introduzir uma nova geração à Star Wars. Quem nunca viu um filme sequer pode ficar meio confuso, mas vai entender o enredo principal da história, e mais que isso, vai querer ver os outros filmes.

Estou ansiosa para os próximos filmes. Ansiosa para ver Ray toda fodona detonando com seus poderes jedis... Ansiosa para ver o desenrolar de Poe e Finn... Ansiosa para assistir o Episódio VIII com meu pai... E quem sabe um dia, com meus filhos.


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